Finalmente vou postar as fotos, aos poucos claro.
A lindérrima vista de Málaga, a partir
das ruínas de Alcazar, onde a influência
muçulmana, judaica e cristã se fundem.
O sol batendo e me incomodando.
Uns turistas norte-americanos
fazendo piadas com os leões que possivelmente
eram soltos no teatro/arena romano dos quais
ainda restam essas ruínas na parte de baixo
de Alcazar. Lugar com uma vibe incrível.
Na entrada do Museo Picasso.
Impressionante. Tears of joy 🙂
Tá tudo parado aqui.
Algumas sensações não exprimíveis.
O meu mood shuffle (sim pq se alguém
tem mood swings ao longo do dia como eu,
pode ter um moodshuffle…rs).
Quando estou nesse estado,
os mestres me acompanham.
Duas canções. Dois significados.
Os mesmos sentimentos.
Neighborhood #1 (Tunnels) – The Arcade Fire
And if the snow buries my…
My neighborhood
And if my parents are crying,
Then I’ll dig a tunnel from my window to yours
Yeah, a tunnel from my window to yours
You climb out the chinmey
And meet me in the middle
The middle of the town
And since there’s no one else around,
We let our hair grow long and forget all we used to know
Then our skin gets thicker from living out in the snow
You change all the lead sleeping in my head
As the day grows dim, I hear you sing a golden hymn…
Then, we tried to name our babies
But we forgot all the names that,
The names we used to know
But sometimes,
We remember our bedrooms and our parent’s bedrooms and the bedrooms of our friends
Then we think of our parents…
Well, whatever happened to them?!
You change all the lead sleeping in my head to gold
As the day grows dim, I hear you sing a golden hymn
It’s the song I’ve been trying to sing…
Purify the colors, purify my mind
Purify the colors, purify my mind
And spread the ashes of the colors over this heart of mine!
A strange kind of love – Peter Murphy
A strange kind of love
A strange kind of feeling
Swims through your eyes
And like the doors
To a wide vast dominion
They open to your prize
This is no terror ground
Or place for the rage
No broken hearts
White wash lies
Just a taste for the truth
Perfect taste choice and meaning
A look into your eyes
Blind to the gemstone alone
A smile from a frown circles round
Should he stay or should he go
Let him shout a rage so strong
A rage that knows no right or wrong
And take a little piece of you
There is no middle ground
Or that’s how it seems
For us to walk or to take
Instead we tumble down
Either side left or right
To love or to hate.
E já que as minhas hate lists fizeram sucesso
na blogosfera…rs. Vou continuar.
Na real, elas começaram lá no meu
primeiro blog, o Lady A, mas deixei elas de fora
por um tempo. Como rapidamente se disseminaram
pela blogosfera, andei pensando em novas categorias.
Poetas:
> Vinicius de Moraes
> poetas parnasianos
> Luiz Coronel
Escritores:
> Fernanda Young
> Bucowski
> Martha Medeiros
Bandas:
> Titãs (já deveriam ter se aposentado)
> Los Hermanos (se acham “os que trarão luz pra mpb”)
> Maná
Celebridades:
> Paris Hilton
> Britney
> Xuxa (essa é a mais detestável e alienada)
Jornalistas:
> Sandra Annemberg
> Fátima Bernardes
> Paulo Henrique Amorim
> David Coimbra
Teóricos (vou citar só os internacionais
pra não me ferrar no mundinho acadêmico brazuca..rs)
> Pierre Lévy
> Luhmann
> Greimas
Seriados que odeio:
> Law & order
> 7th heaven (moralista e religioso, 2 pontos negativos)
> According to Jim – (sem graça)
Subculturas:
> Funk carioca (eu entendo sociologica e antropologicamente
mas ODEIO, ODEIO MUTO musicalmente e naõ adianta os colunistas
metidos a moderninhos tentarem me enfiar goela a baixo.
Tb não vale ficar dizendo que agora é moderno na Inglaterra…rs)
> Neo nazistas – por motivos óbvios
> Psy-trance – pq 90% do povo é alienado, não sabe de onde
veio música eletrônica e só pensam em “tomar balas” e falar
de hipponguices indianas.
Em mulheres (ok, é uma generalização):
> usar “charminho” ou “outros meios” pra
conseguir empregos e posições
> obsessão por ter filhos ou descolar marido
> só ficar falando no que os “filhos” fizeram
> ter preconceito contra sci-fi
Eventos sociais
(Não me convidem para):
> acampamentos (jamais!)
> batizados
> chás de fraldas
> chás de panela
> festinhas de confraternização de empresas
> jantares de “comenda” (será que existe ainda?)
> casamentos – só se for amigo (a) muito íntima,
daí eu prometo fazer esse esforço
Coisas que a maioria ama e eu abomino:
> calor e praia (ainda mais as praias gaúchas)
> Elis Regina (chata chata chata)
> programas outdoors, tipo passeios no parque
> Lost in translation (o filme)
> visitas – tem que ser muito íntimo pra eu gostar
e mesmo assim que avise com antecedência
> bossa nova – argh!! prefiro brega de raíz
> artesanato – gente, eu detesto artesanato.
naõ consigo gostar mesmo!!!
Em homens:
> ficar falando de carro
> se achar “o galã” ou “o fodão”
> machismo
Coisas com as quais não consigo conviver:
> burrice extrema
> caretice
> preconceitos
> crianças mimadas
> extremismos políticos (de direita e de esquerda)
> gente fanática religiosa
> gente que assiste programas de debate sobre futebol
> desorganização na vida profissional
> falta de personalidade
Coisas que odeio no meu estado (RS):
> Martha Medeiros
> bairrismo
> a editora “Livros do mal”
> o Dado Bier e o Manara (bares)
Coisas que odeio onde moro atualmente (PR):
> a frieza da maioria dos curitibanos
> a escassez de cinemas legais de arte
> a falta de livrarias realmente boas
Mais coisas aleatórias que odeio:
> domingo de tardezinha
> morar no interior (no way!)
> banda cover
> a atual programação da MTV Brasil
> Faustão
> frutas secas (tipo passas, etc)
> gente que sai dando carteiraço a torto e a direito
(tipo jornalista, policial, etc)
> a cultura brasileira do “Dr. Fulano” pra qqer bacharel
em direito, medicina e odonto
> jeitinho brasileiro
> as “divas” da mpb
> Raul Seixas
> bandinhas dos anos 80 que ficam regravando
sucessos atualmente em vez de fazer coisas novas
Wolwerine/Logan é o cara!!!
Fonte: Ilustrada/FSP
Fomos assistir a X-Men – The last stand.
A-do-rei o filme. É bem emocionante
e mesmo com as liberdades que o filme toma
em relação aos quadrinhos,
as identidades dos personagens continuam lá.
A volta de Jean Grey como a descontrol Fênix,
a morte do professor Xavier, enfim, muitas lágrimas.
Os X-Men foram meus companheiros durante anos a fio
nas HQs que eu lia (eu sempre detestei Mônica,
Luluzinha, e outras coisas “ditas” de guria).
Quando eu era pré-adolescente meu sonho era
estudar na escola para gifted children do prof. Xavier.
Sempre me identifiquei com a alteridade,
com os “outros”, com aqueles que não conseguem
ser “aceitos” e precisam esconder suas habilidades.
Eu gosto até do Magneto, que nem é vilão
naquele sentido maniqueísta.
O filme é excelente mesmo,
uma ótima ação/fantasia e funciona tão bem
quanto os outros dois da trilogia,
apesar da troca de diretor nesse terceiro episódio.
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Mudando completamente de assunto…
> Rock in Rio em Lisboa com Ivete Sangalo,
Sandra de Sá, Pitty e Jota Quest?
Ninguém merece isso!!!! argh.
Se eu tivesse os poderes da Storm
enviaria uma tempestade pavorosa
pra acabar com esse lixo. rs
Agora vou lá pq a dona gripe
não tem me deixado ficar no PC
muito tempo e ainda fez com que
eu perdesse o show do Digitaria ontem.
Fase estranha com gente esquisita.
Pra descontrair listinhas…
E como a TPM está pegando, elas são odiosas:
hate lists:
3 Músicas que eu odeio:
> Garota de Ipanema
> Amor, I love you
> Santeria
3 Cantoras que odeio
>Maria ir(Rita)
> Zélia Duncan
> Marisa Monte
3 comidas que odeio
> mocotó
> carne de porco
> peixe ensopado
3 livros odiáveis:
> A moreninha
> Iracema
> qualquer um do shiniashiky
3 atitudes que odeio
> “babação de ovo”
> “achismo”
> “hype e modismos em cima de bandas/estilos musicais”
3 eventos odiáveis:
> carnaval
> copa do mundo
> olimpíadas
3 assuntos dos quais odeio falar
> religião
> doenças
> gravidez e derivados
3 filmes que eu não suporto
> a liberdade é azul
> independence day
> qualquer um do glauber
3 “fenômenos sociais” odiáveis
> spam
> estética do “acoitadamento”
> utilizar a expressão “do bem” para se definir
3 políticos que eu odeio
> ACM
> Bush
> Fidel Castro
3 coisas odiáveis aleatórias:
> acampamento
> acordar cedo
> barzinho com música ao vivo (covers)
Apesar da chuva, de um tombo homérico na área de casa
(minha mão tá doendo até agora)
e de algumas pendências ainda incomodando,
hoje foi um ótimo dia. Recebi várias boas novidades
– ainda não divisíveis por aqui – e consegui
me concentrar em minha pesquisa mais recente.
Os livrinhos que comprei na Amazon
tão me deixando animadíssima com alguns rumos
e perspectivas em relação ao meu novo objeto.
Vejo um monte de novas luzes.
O lance é não perder mais tempo divagando…
Enfim, tô na estaca zero, engatinhando,
fazendo aquela demarcação básica de território,
todavia, sempre que uma nova pesquisa surge é assim mesmo,
um turbilhão de dúvidas e questionamentos.
… coisinhas que fazem o mundinho
da cibercultura valer a pena:
>> Hoje recebi email do simpatissíssimo teórico
McKenzie Wark
comentando o rascunho do seu novo livro chamado
Gamer Theory.
Segundo ele, há duas questões centrais a serem discutidas:
1. podemos explorar os games como uma alegoria
para o mundo em que vivemos?
2. pode haver uma teoria crítica dos games?
Mas além do conteúdo já ser muito atraente,
esse livro é um work in progress,
ou seja, inovando na forma, estando primeiro na rede
e depois utilizando a cooperação dos comentários
para re-construir o livro que sairá impresso.
Ou seja os leitores são gentilmente convidados
a darem os seus pitacos…rs
O projeto é patrocinado pelo
Institute for the Future of the Book,
Wark explica a parceria:
“we have designed what i think is a really
interesting interface to help share the text
with the public in a way that opens
the possibility of discussion and critical reception
as part of the process of’publishing’,
rather than as something that happens only afterwards”.
Vão lendo ai ou recebendo diariamente por RSS.
Tenho certeza que vai ser tão bom quanto
A hacker manifesto.
>> Através desses links cheguei ao também
blog/book Without Gods
toward a history of disbelief
de Mitchell Stephens,
professor de jornalismo da NYU.
Nem preciso dizer que me identifiquei 🙂
É bem ácido e factual.
Ainda em estado de recuperação vejo que a
idade faz com que eu tenha que dormir
mais horas depois de uma festa
do que eu costumava dormir.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Acordei com saudades de Almost Famous.
Vão ai duas memorable quotes do filme:
Algo que poderia ter saído da minha boca
há alguns anos:
Sapphire: They don’t even know
what it is to be a fan. Y’know?
To truly love some silly little piece of music,
or some band, so much that it hurts.
O conselho de editor que TODAS as faculdades
de jornalismo deveriam dar. Salve Lester Bangs
(um dos mais influentes jornalistas de música
e um dos “inventores do termo punk rock na mídia”)!!
Lester Bangs:
You CANNOT make friends with the rock stars.
That’s what’s important. If you’re a rock journalist –
first, you will never get paid much.
But you will get free records from the record company.
And they’ll buy you drinks, you’ll meet girls,
they’ll try to fly you places for free, offer you drugs…
I know. It sounds great. But they are not your friends.
These are people who want you to write sanctimonious stories
about the genius of the rock stars, and they will ruin
rock and roll and strangle everything we love about it.
O Lester Bangs (1948-1982) da vida real!
O Lester Bangs do filme de Cameron Crowe
(interpretado por Philip Seymour Hoffman,
que depois interpretou Truman Capote).
PS1: O autor de sci-fi Bruce Sterling
(um dos criadores do movimento cyberpunk)
tem uma short-story chamada Dori Bangs de 1989
onde especula o que Bangs teria feito se vivesse mais
PS2: Tem referências a Bangs em canções de
artistas distintos como Ramones e REM
(no hit It´s the end of the world
as we know it and I feel fine):
The other night I tripped a nice continental drift divide.
Mount St. Edelite. Leonard Bernstein. Leonid Breshnev,
Lenny Bruce and Lester Bangs.
Birthday party, cheesecake, jelly bean, boom!
You symbiotic, patriotic,
slam, but neck, right? Right.
PS3: O livro Let it Blurt: The Life and Times of Lester Bangs,
America’s Greatest Rock Critic, Jim Derogatis.
Broadway Books, 2000 sobre o cara é muito bom.
recomendo!! Jim Derogatis tb é outro crítico legal
que tem mais livros sobre o assunto crítica de rock.
PS4: tá tocando Arcade Fire
como trilha do Fantástico!!!!!!!
Eu definitivamente tenho que voltar a escrever sobre
música. Saudades de frilar pra essa editoria.
Repentinamente me dei conta do que
andava me incomodando.
Faltava poesia.
E nada como um poema bem creepy
para coroar uma sexta-feira.
Sendo assim só poderia recorrer ao grande mestre
bostoniense que inspirou Baudelaire.
Quando lembro que caminhei pelas ruas onde
Poe provavelmente andava pela noite,
bêbado, após uma maratona de jogatina.
Eu sempre me imaginava cruzando
as esquinas com a figura na noite em the hub.
E tentava pensar nas estórias
que ele teria para contar.
Esse poema causa shivers down my spine
porque quando o li a primeira vez,
apenas revi minha vida.
Alone
From childhood’s hour I have not been
As others were — I have not seen
As others saw — I could not bring
My passions from a common spring —
From the same source I have not taken
My sorrow — I could not awaken
My heart to joy at the same tone —
And all I lov’d — I lov’d alone —
Then — in my childhood — in the dawn
Of a most stormy life — was drawn
From ev’ry depth of good and ill
The mystery which binds me still —
From the torrent, or the fountain —
From the red cliff of the mountain —
From the sun that ‘round me roll’d
In its autumn tint of gold —
From the lightning in the sky
As it pass’d me flying by —
From the thunder, and the storm —
And the cloud that took the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view.
E. A. Poe
>PS: tudo isso pq hoje eu infelizmente não poderei
estar no show do Sisters of Mercy em SP no Via Funchal.
Então deixa eu espraguejar, GRITAR BEM ALTO
e falar com os meus personal demons, pois
uma das minhas bandas favoritas tá aqui
perto e eu sequer posso ir. I´m broken.
>PS2: Sisters e Leonard Cohen
são trilhas perfeitas pra se ouvir
enquanto saboreamos um vinho ou bourbon
e lemos Poe in a slowly way.
>PS3:Pq eu sou um pouco masoquista,
estou aqui ouvindo temple of love
com o Sisters pra pensar no que to perdendo.
Longa matéria sobre as controvérsias
da digitalização de livros
no NY Times.
Velhas e novas discussões sobre o projeto
do Google .
Information wants to be free.
palavrasecoisas.wordpress.com 