I want to see your thoughts take shape. And walk right out .

Listen to me now
I need to let you know
You don’t have to go it alone

Será que existe algo como friendsick?
Já que tem homesick né?
Se não existe acabo de inventar ou nomear.

Falta um mês e meio para as férias.

Da minha sacada enxergo um belo dia ensolarado.

Mas nada do que escrevo faz sentido hoje.

Por que hoje eu não queria escrever, eu queria só viver.

You speak of signs and wonders
But I need something other
I would believe if I was able
But I’m waiting on the crumbs from your table

… e se um dia eu chegar muito estranho…

As coisas andam estranhas.
Na real não tem nada a ver com o estranho
do título do post que é de uma música
ultra cafona do Dalto (só para os jurássicos).
É um outro tipo de estranhamento,
algo me atordoa, mas nada dividível por essas bandas.
Tenho me sentido dando murros em pontas de faca,
if you know what i mean.
Coisas que não deveriam acontecer, acontecem
e a cada dia é como se o espírito 24h do
Jack Bauer estivesse comigo, um monte de
pendências a serem resolvidas que vão se acumulando.
Uma espécie de gincana do cotidiano
que inclui brigar com gerentes de banco,
esperar em filas, telefonar e mais
uma penca de burocracias infindáveis.
Saco!

Alguns drops de SP:

No sábado fomos ao MASP rever algumas coisas.
Degas ainda não tinha chegado 😦
O Skol Beats estava legal, mas tinha gente demais.
Vi o Prodigy lá de longe pq quase morri esmagada
e tivemos que sair lá do meião.
O Fabricio perdeu o celular.
Vi um pouco do Tiga e metade do Sven Vath.
A tenda de drum n´bass tava muito boa.
Para mim, foi a melhor do festival.
O tempo que se perdia entre uma tenda
e os palcos era enorme pq o sambódromo é gigantesco.
Eu no sambódromo? só assim mesmo.
Encontrei com o pessoal de CWB na entrada
e na saída, numa dessas coincidências.
Tb encontrei a Nádia do PoaBeat (POA).
No resumo eu até me diverti bastante,
mas confesso que tenho preferido
shows e eventos menores do que mega-festivais.

Domingo após sobreviver à maratona não restou
nada muito além de dormir e assistir às notícias
macabras pela televisão.
Da janela do 12o. andar deo hotel nos Jardins,
ouvíamos as sirenes das viaturas
no entanto não vimos nada.
A segunda foi um caos, só conseguimos ir até
o MAM para ver a exposição do Volpi – muito boa
(seguindo a dica da Marcia)
tentamos dar uma volta no centrão
para ir nas galerias e no Centro Cultural
do Banco do Brasil, mas tudo estava fechando cedo
e a população fugia para casa.
Nos restou assistir V for Vendetta
que particularmente ADOREI!!!
Apesar dos clichês e tudo mais,
os Irmãos Wachowski se recuperaram nesse filme.
E, fiquei pensando se a idéia de explodir
o Palacio da Alvorada não seria tão boa quanto explodir
o Parlamento Inglês…hehehehe
Eu jamais tinha visto SP parar daquele jeito.
18h e a Av. Paulista fechada, acreditam?
Na terça de manhã, retorno para casa.
Ainda bem que não fecharam Congonhas.

and now…ladies and gentleman
tem uma gripe chegando por ai…
somada a uma tonelada de trabalho atrasado
e a uma sensação de que há mais coisas
vindo por aí, embora não saiba exatamente
de onde as balas irão surgir.

cheguei há pouco.
depois eu conto a loucura das 60 mil pessoas
quase esmagadas pra ver o prodigy no skol beats
e o alarmante poder do terror
em Sampa com aquela situação grotesca.
Enfim, nada de ruim aconteceu conosco.
Depois eu volto

time after time

if you’re lost you can look
and you will find me
time after time
if you fall I will catch you
I’ll be waiting
time after time

… sem tempo pra ler tudo que me interessa
ver todos os filmes que eu queria
ouvir as músicas que me emocionam
ando sem tempo para mim,
não eu virtualizado
não o eu profissional, mas sim
o eu exclusivo e não publicizado,
o eu categórico
ou eu não-eu.

e agora? deu saudade da neve,
das árvores secas.
Saudade de ver o tempo
passando em slow motion.

after my picture fades and darkness has
turned to gray
watching through windows
you’re wondering
if I’m OK
secrets stolen from deep inside
the drum beats out of time

quem sabe, amanhã.

Happy birthday to Him!

A Bia postou com fotinhos
de várias fases e tudo mais.
Como eu to na corrida (e escrevo do trabalho),
deixo apenas
um feliz aniversário para o cara
que tem me acompanhado desde os 10 anos.
PAUL HEWSON a.k.a. Bono
Feliz aniver pra uma daquelas pessoas
indispensáveis to my own private world.
Depois eu prometo um post melhor
e bem mais musical.

all the things i could, if i had a little money…

ah.. eu nem comentei duas de minhas preciosas
aquisições de viagem 🙂 vamos lá.

ZIZEK, Slavoj. Lacrimae rerum. Ensayos sobre cine moderno
y ciberespacio. Madrid: Debate, 2006.

Um dos teóricos mais lúcidos da Europa,
o esloveno* Zizek tem figurado na minha lista
de autores favoritos, principalmente pq vem se
dedicando a falar de suspense e sci-fi
– gêneros ignorados por uma pá de teóricos
da literatura e do cinema com sua arrogância high culture.
Nessa coletânea de ensaios ele fala de
Tarkovsky a Matrix, passando por Hitchcock e Lynch.

O que nos leva à segunda aquisição,
comprada em um típico sebo em Málaga:

Cyberpunk, mas alla de matrix
de Horacio Moreno. Ed. circulo Latino, 2003.

Durante a pesquisa da minha tese quase
me matei atrás desse livro, até que não conseguindo
deixei passar pq o enfoque dele não é exatamente teórico
e até pq agora que o possuo, vejo que tenho
todos os outros autores que ele cita.
Mesmo assim, um pesquisador obsessivo
não deixa as coisas passar em branco
e por uma daquelas olhadelas quase descuidadas
numa estande de fotografia do sebo,
ele caiu com tudo na minha mão.
Ele fala mais da disseminação da estética
cyberpunk, principalmente através
da trilogia Matrix, mas apresenta uma penca
de exemplos cinematográficos, de animação,
HQs e por ai vai. O legal é que ele fala
bastante de animes, o que já é positivo 🙂
porém, senti falta de algo mais “musical”
(sobre a subcultura industrial que eu pesquisei bastante) ,
anyway vale pelas belas imagens, o papel…tuuudo!

>> e eu que até pensei que abandonaria
os estudos sobre sci-fi…hehehehe
mas eles é que não me abandonam.
Ainda bem que aos poucos minha crise
pós-defesa de doutorado vai passando
e vou retomando de onde parei.

* que coisa, acho que o leste europeu
tem lançado coisas bem legais, um outro esloveno,
alexei monroe tem artigos e lançou um livro fantástico
(é a tese do cara na área de cibercultura)
sobre música eletrônica e comunicação
que me ajudaram bastante.
Além disso, ele é fundador da
banda industrial Laibach,
o que já é credencial suficiente.

De bonecas russas a pixels ou como empatei com o cotidiano em um fimde.

A luta obsessiva do dia-a-dia
tem me consumido com muita força.
Ainda bem que sempre tem aqueles momentos
em que se consegue dar aquela escapada.
Até agora o placar é
Vida 1 X Adri 1
vamos ver se desempato…rs

* Ontem, assisti Bonecas Russas (Les Poupées Russes, 2005).
O filme, produção franco-inglesa, é uma continuação
de Albergue Espanhol
e é muito lindinho :), fofo e divertido.
Exatamente o que eu precisava.
Sem contar que ele tem ótimos insights a respeito
de como pensam os homens e umas tiradas muito
legais sobre o amor, ser solteiro aos 30, etc.
E tem a maravilhosa Audrey Tautou 🙂


O francês Xavier com a inglesa Wendy

>> Hoje depois de acordar com sons nada agradáveis
de marteladas do meu vizinho na parede…rs
teve almoço familiar vegetariano.
Believe it or not fomos a um restaurante vegan,
junto com o meu irmão Déio que está aqui
cedido da OSPA para tocar como convidado em um concerto da
Orquestra Sinfônica do Paraná.
(amanhã ás 10h30 no Teatro Guaíra).

… e a família castro-amaral prossegue
em seu amor absurdo pela música, pois

>> logo mais ali pela madrugada tem
a festa Pixel na Cats, onde os guris
Gee-X,Hells e o maridão Gorpo
estarão na pista 2, no afterhours.
é, vai ser uma longa noite, pois
ele entra só na finaleira.
Confiram o flyer:

…por aqui continuamos ouvindo
a “bi mor” do reino unido
moz – you know i couldn´t last

Ringleader of the tormentors

MOMENTO SURTO:

Eu quero o novo CD do Morrissey!!!!!
Ringleader of the tormentors
(ele e seus títulos)
eu vi na FNAC em Madrid…aiiii
alguém se habilita a me dar de presente?
e nao vale baixado
tem que ser o original da “rainha”
e seus terninhos brancos 🙂

Vejam o video tosco da afetadíssima canção
You have killed me
… e eu não páro de cantar
o refrãozinho chiclezão:

As I live and breathe
You have killed me
You have killed me
Yes I walk around somehow
But you have killed me
You have killed me

*****************************

Estou num mood meio estranho hoje
que varia do tédio ao espírito de porco,
do surto à melancolia.

Sabe quando tu acordas com aquela vontade
de adiar o mundo? de desligar o celular,
desconectar da rede, sumir do mapa?
construir uma outra cartografia feita
de raios de sol, abraços e chocolate quente?

…tô me sentindo um pouco naquele filme
13 going 30 (de repente 30)
em que ela era uma garotinha de 13 anos
nos anos 80 e acorda hoje com 30.
e não é exatamente pelo lance de idade,
mas sim pq de vez em quando dá um bug
ao perceber que a poética de um conceito
e de uma reflexão não tem nada a ver
com relatórios e normas que a colocam
dentro de caixinhas de conhecimento.
e, num momento desses, nenhum léxico
soa melhor do que um palavrão.