I´m living on an endless road.

Faz dias que eu penso em postar.
Olho a página do blogger, mas tô cansada demais.
E agora um friozão.
Vou pra baixo das cobertas.
Sorry, people, mas quando os deadlines se encerrarem
– após o dia 01/07
prometo retomar as postagens normais.

Hoje foi um dia from hell.
E às vezes eu acho simplesmente
que nunca vou perder a sensação
de “I don´t fit in”.
Serei eternamente esse alien
onde quer que eu esteja?…

Só sinto saudades de um tempo
em que eu me divertia bem mais.

Pinhead, filósofo da dor, venha me salvar….rs

Hellraiser, in the thunder and heat
Hellraiser, rock you back in your seat
Hellraiser, and Ill make it come true
Hellraiser, I´ll put a spell on you

vontade de rever os filmes
e reler os livros do clive barker.
ah, só a ficção salva!

That indefinable nothing somehow keeps pushing you.

Got to move on sometime…

O dia está lindo lá fora.
Que raios tô fazendo em casa?

Apesar de toda chatice e peso dos últimos dias,
algumas coisas legais aconteceram,
principalmente no reino das possibilidades.

Quanto ao aqui e agora,
estou em fase de edição do meu livro.
O pior é que cada vez quero mudar horrores de coisas…
Mas é sempre assim, não?

Tem duas pessoas cujos escritos eu gosto bastante,
escrevendo respectivamente a orelha e o prefácio.
Não vou adiantar quem são.
Aguardem a surpresa.

You know nothing seems to fit.

Então, a minha canção de hoje
traduz em palavras alguns sentimentos
que atravessaram a semana.
Engasgados na garganta,
eles saem na força do ex-vocalista do Verve
Viva o brit pop!
só o brit pop pra pincelar em melodias
meus mood swings…
Deixa assim… como dizia Scarlet
“amanhã é um novo dia”!
por hoje encerrei o expediente
depois vamos ao Café JPL onde o Fabricio
vai fazer um setzinho ás 22h
e mais tarde vamos passar no NICO,
na festinha do Hells e do Gee-X,
a ElectroChic.
Amanhã, com sorte, estarei bem melhor!


Amo esse disco!!!
E o título então?, é a minha cara.

C´mon people (we´re making it now) – Richard Ashcroft

Sometimes I feel like I can’t move on
Nothing in life is turning me on

But I still see clearly
When I see you smiling

You know nothing seems to fit
I couldn’t see my way through the shit

When every single second of my waking day
Was thinking of you
Thinking of you
You never know

That I am alive
I am alive
I wanna grow

There are so many things I can do
Just like falling in love with you
Take my hand now, understand me
You can come here too

C’mon people, we’re making it now
Yeah, yeah, yeah
C’mon people, we’re making it now
Yeah, yeah, yeah

But today I worked it out
I got something I can shout about
Someone who believes in all the things I’m thinking

But where have you gone
Where have you gone
I’ll never know

And I am alive
I am alive
I wanna grow

There are so many things I can do
Just like falling in love with you
Take my hand now, understand me
You can come here too

C’mon people we’re making it now
If only you could be with us

Final de semestre é…

* quase surtar com o somatório de notas;
* perder a paciência com qualquer coisinha;
* dormir pouquíssimo;
* esquecer a consulta com o médico.

De resto, tudo ok.
Até amanhã eu juro que coloco a vida pessoal
em ordem novamente.

E descanso, um pouco.

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To evitando blogar devido a minha impaciência
com algumas coisas. Hoje foi uma espécie de gota
d´água e por muito pouco não perdi a linha.
Daí resolvi calar.
E refletir um pouco.
Mas me chateei.
Ortega Y Gasset e suas circunstâncias.
Eu e minhas implicâncias.
Pequenas coisas que no somatório ficam gigantescas.
Tb não tenho respondido emails da forma que gostaria.
Na real, to precisando mesmo de férias.

Ando no limite e à espera.
E, conforme, sempre digo, a espera me mata.
Não, não estou deprimida. Seria exagero.
É só uma sensação de que as coisas poderiam
vir em uma outra velocidade, a minha.
Ao mesmo tempo, é tudo tão rápido
que tenho a impressão que vivo apenas em pedacinhos.
Tá, mas como disse a MC não posso reclamar
da vida que eu levo. Eu gosto.
Estou reclamando é dos momentos de não-vida…rs
eu preciso do devir
Bom, isso é tema para um outro post.

Nessas horas, Cole Porter, “Night and day”
pelas mãos do U2, me soa como uma bênção.
….

to be continued.

WIKIMANIA 2006 – Fui aceita!

Acabo de saber que o meu singelo paper
Subcultures and Wikipedia: subcultural capital
in a collaborative writing project.

foi aceito no Wikimania 2006
2nd Wikimedia Foundation Conference
que acontecerá na minha amada Cambridge, Massachussets
em Harvard Law School
de 04 a 06 de agosto de 2006.

Ainda estou sob um efeito lisérgico de ter recebido
essa notícia :). Ainda mais em um dia como hoje,
em que estava meio down.

Pena que ainda não sei se minha viagem será
possível, pois depende de conseguir sponsorship.

Your future’s so unclear now.

Dia cinza.
Tento colocar algumas leituras de volta ao prumo.
Estou em uma fase de auto-reflexão e auto-crítica aguda.
Penso nas circunstâncias de cada momento.
E como elas podem ser linkadas em frames ou
em pequenas micro-redes sociais.
I swallow my pride.

Volto ao PC.
Recebi um email com ótimas notícias literárias.
Sim, tem a ver com sci-fi e cultura pop.
E vai render algumas coisas. Espero.
É sempre a espera que me mata.
Depois de um período cheio de “nãos” e “senãos”,
volto a ter uma ponta de esperança. Talvez.
Culpa do meu politicamente incorreto doce gaúcho,
“o negrinho”, ou brigadeiro
como falam mais pra cima do país.

Depois de uma conversa direta e semi-desiludida
com uma grande amiga na semana passada,
vejo muitas nebulosas por ai.
Sinto-me quase a Beauty School Drop-out:

Baby get moving (Baby get movin),
Why keep your feeble hopes alive?
What are you proving (What are you provin)?
You’ve got the dream but not the drive.

A soundtrack de Grease me acompanha e faz com que um
sorriso meio de lado saia de fininho.
Eu ainda sei todas as letras de cor,
mesmo depois de tanto tempo.
Lembro de dias mais difíceis,
contudo não menos felizes.
Dias em que um nescau e um miojo
valiam mais do que sashimi.
Que um café no meio da tarde
era um luxo mais do que bem vindo.

Voltando às circunstâncias, o barulho das buzinas
fica para trás. Ignoro a euforia alheia
e concentro-me no refluxo de emoções,
na energia vital que supostamente corre everywhere.
Em nosso embate cotidiano pelos poderes e saberes
perdemos um pouco do foco central.
Repentinamente, num dia qualquer sem nada de especial
alguém some e deixa uma lacuna irreparável.
E, todas as memórias parecem fazer parte
de um pequeno implante com data e código de série
que vai ser guardado em uma gavetinha empoeirada.

Ah, o tempo.
Os mais amestrados dizem que ele cura tudo.

Tommy can you hear me?

Da série, coisas que eu queria muito ver:

André Matos será o solista da ópera-rock Tommy
que será apresentada em Sampa em sua versão brazuca
nesse fimde. E o melhor: é de graça!
Quem estiver em SP, não perca!

Tem também o Supla gravando o clipe de
sua “Arrasa, bi!” na Parada Gay.

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enquanto isso na sala de justiça:

* Corrijo trabalhos dos meus alunos;
* Me entedio com o atual estado da blogosfera:
brigas idiotas, blogueiros que querem agradar
todo mundo para ter mais hits,
e aquele velho instinto de “rebanho”
(é por isso que não faço parte de grupos)
todo mundo com “ideiazinhas formatadas”
* Espero o maridão voltar do trabalho.
Agora voltou, bye bye pra vcs. 🙂