..quase…

Bom, de acordo com as últimas informações
recebidas, até às 20 horas de hoje (segunda)
obterei uma resposta que vai definir tudo
de bom (ou não) que vai acontecer na minha semana.
People, torçam!!!!
Os nervos estão à flor da pele.
Até a gastrite me atacou.
Somatizei tudo, a DPF (Depressão Pós-Férias)..rs
e esse acontecimento inesperado
(eu conto, later on, qual é)
Pq tudo comigo é assim tão na correria
e de última hora? AHHHHH!!!
Logo eu que sou tão organizada,
acabo ficando nas “mãos dos outros”.
Ok, não há o que fazer a não ser aguardar.
Já dizia Tom Petty:
“Waiting is the hardest part”

If only I´d thought of the right words.

De ontem para hoje, alguns acontecimentos
andaram estremecendo a “casa” aqui.
Acalmem-se, se der tudo certo,
é algo muito, muito legal.
Mesmo assim, uma certa tensão e stress
deixaram o ambiente pesado.
Espero que passe logo.

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Mudando completamente de assunto,
os leoninos são maioria na família Amaral.
E hoje dois deles estão de aniversário.
Parabéns pai (72) e Broo (20)!!!!

trilha
the cure – pictures of you

One Nation by Lights Of Euphoria

…e no clima das Visões Perigosas da sci-fi,
a trilha de hoje são os alemães
do Lights Of Euphoria.
Ok, tem gente que torce o nariz
para o tal do “futurepop”.
Eu acho divertido (e muito dancei essa música
na pista do Man Ray),
é só não levar a sério
essas discussões entre os radicais
dos “estilos”… rs.. sem comments.
Aliás, levar as coisas muito a sério
tira a graça de quase tudo.

One
[Say no]
World
[Say no]
One
[Say no]
Nation
[Liars!]

Crystal ball reflection
A peep into the future
Silicon replacement
A science for machines
World domination

For the underdogs
Clone your soldier now
Prepare to meet machines

Cybergöth Über Alles

This shit will fuck you up!

Quando eu tinha 14 anos e estava no
1o. ano do segundo grau (1990)
(atualmente chamado Ensino Médio)
tive uma professora de português que resolveu
implicar comigo no início do ano letivo.
Ela havia pedido uma “redação” e eu escrevi uma
estorinha mórbida juntando a trajetória do
Guns n´Roses e, especificamente do Axl Rose
com alguns climas meio horror a la hellraiser.

No dia em que ela devolveu os trabalhos,
estranhei que o meu não estivesse lá,
mas ela me chamou pra conversar ao final da aula.
Primeiro porque duvidava que o texto fosse meu,
e segundo porque achava que eu tivesse problemas
por escrever algo tão “weird”
(claro, ela não usou esse termo,
mas não lembro qual era).
Como resultado, tive que escrever uma outra redação,
mais tradicional na frente dela, pra confirmar
que não continha nenhum plágio
e que eu escrevia daquele jeito.
Engoli aquilo em seco.
Ao final daquele ano, passei por média
e ela me de uma espécie de conselho:

“Tu escreves muito bem, mas devia parar
com essas manias de rock e filmes de horror,
vampirismo e ficção-científica.
Isso não vai te levar a lugar algum.
E ainda por cima, não parece coisa de uma menina”

… Pois é, e hoje, 16 anos depois,
fiquei animadíssima, pois soube
que mais ou menos dentro de umas 2 semanas
meu livro deve ficar pronto.
Um livro que é resultado de uma tese
que fala acima de tudo sobre ficção-científica,
sobre as distopias e horrores
acerca do imagináriotecnológico
e, claro, sobre a influência disso,
na comunicação, na cultura pop e
até mesmo na música.

Parece que certas previsões e
futurologias já nascem mortas 😉
Don´t believe in everything they say to you.
Sigam seus instintos!
Apostem nos seus sonhos e manias.

Em homenagem a isso, ouço:
Combichrist – this shit will fuck you up!

O fim da evolução humana + O efeito CSI na vida real = na SCIAM desse mês.

Já está na rede, a edição número 51,
de agosto de 2006, da SCIAM,
Scientific American Brasil.
Dois artigos me chamaram bastante atenção.
Primeiro, uma entrevista com o paleoantropólogo
britânico Ian Tattersall que fala, entre outras coisas,
que a história evolutiva humana tende a terminar.

Sciam: Nos últimos anos foram publicadas
diversas pesquisas que evidenciam mutações
recentes e seleção dos genes que compõem
o DNA humano. Nossa espécie ainda está evoluindo?

Tattersall: Se considerarmos os genes isoladamente,
a resposta é afirmativa: podemos registrar mudanças
no patrimônio genético humano. Mas não creio que
sejam mudanças importantes do ponto de vista evolutivo.
Trata-se de flutuações que surgem ciclicamente
em todas as espécies. Para ser verdadeiramente nova,
uma mutação deve ocorrer em populações formadas
por poucos indivíduos.
Do ponto de vista genético,
apenas as populações pequenas são suficientemente
instáveis para originar alguma característica evolutiva nova.
Hoje a população humana está muito interconectada,
e é cada vez mais fácil os indivíduos se deslocarem.

Estão ausentes as condições necessárias
para o surgimento de mudanças significativas
do ponto de vista evolutivo.

Sciam: Isso quer dizer que a globalização
prejudica a evolução da espécie humana?

Tattersall: A globalização é um processo de modernização,
mas certamente não encoraja a inovação evolutiva.

Já a segunda matéria, trata do efeito do seriado CSI
na vida “real”, mostrando que muitos jurados andam
superestimando as provas genéticas a la CSI.

Vale a leitura.

So, I disconnect…

…uma songpost na madrugada
apresenta um lado “meiguinho”
de uma garota despretensiosa…
quem sabe amanhã eu volto ao meu estado normal? rs

For twenty seven years I’ve been trying
To believe and confide in
Different people I found…

Já dizia o Richie na década de 80,
“a vida tem dessas coisas”.
A insônia me fez ficar vagando entre
livros e teorias. E depois, ou melhor, antes
veio a poesia de Blake e Poe.
No meio disso, muitos mp3s, letras de músicas,
até chegar em antigos arquivos não-empoeirados.
Reli alguns posts do meu primeiro blog,
lá em 2002 e 2003. A evolução é bem nítida.
A vida deu muitas reviravoltas e aprendi
que certos caminhos são necessários,
mesmo que dolorosos.
Se houvesse um sistema Qualis para medir
as publicações emocionais, diria que eu saí
de um C Local para um A Internacional…

Some of them got closer than others,
And some wouldn’t even bother,
And then you came around.

I didn’t really know what to call you,
You didn’t know me at all,
But I was happy to explain.

Foi muito estranho ver o quão pessoal
era o jeito que eu escrevia.
Relembrei bons e maus momentos.
E consegui visualizar uma espécie de cadeia de acontecimentos
que acabaram por me trazer a este presente.
Rupturas e continuidades.
O presente que eu escolhi ou pelo qual fui escolhida?
(se pensarmos em uma perspectiva de “destino”)
Uma verdadeira rede cheia de nós e hubs.
Uma sequência de eventos, ações e escolhas.
Se mexer em uma, embaralha todas as outras.

I never really knew how I’d move you,
So I tried to intrude through
The little holes in your veins.

O mais irônico disso tudo são coincidências,
os “deja vus”, as falhas na matrix.
Aqueles micro-instantes em que a vigilância
baixa a guarda e as sensações traem os humanos.
O eterno retorno é implacável.
A reconstrução de valores torna-se necessária.
Mais uma etapa no caminho do devir.

And I saw you.
But that’s not an invitation,
That’s all I get,
If this is communication,
I disconnect…
I’ve seen you, I know you,
But I don’t know how to connect,
So I disconnect…

E o problema da linguagem
é também sua mais bela característica:
ela não consegue dar conta do pensamento.

You always seem to know where to find me,
And I’m still here behind you,
In the corner of your eye.

I never really learnt how to love you,
But I know that I love you,
Through the hole in the sky,

Where I see you
And that’s not an invitation,
That’s all I get.
If this is communication,
I disconnect…
I’ve seen you, I know you,
But I don’t know how to connect,
So I disconnect…

Ainda remexendo nos meus X-Files,
deparei-me com essa canção que eu ouvi
um monte há três anos.
E simplesmente a evitei por anos, meses.
Mas é tão absurdamente linda
que não tive como não ouví-la no repeat
e pensar que, apesar de tudo,
eu não poderia ter tido uma vida diferente.
Ou estaria presa, como certas pessoas que
conheço, em uma eterna espiral de imaturidade.
Mesmo assim, ainda tenho probleminhas
e transtornos com as conexões.
Os sistemas operacionais entre os seres humanos
são quase todos incompatíveis…
Há vários conflitos.
No entanto, muito raramente a configuração
parece dar tão certo que a gente não acredita.
E daí? Como legitimamente humanos,
erramos com toda a pompa e circunstância.

Well, this is an invitation,
It’s not a threat,
If you want communication,
That’s what you get.
I’m talking and talking,
But I don’t know how to connect.

And I hold… a record for being patient
With your kind of hesitation.
I need you, you want me,
But I don’t know how to connect,
So I disconnect.

I disconnect…

É, a Broo tem razão.
Quando eu crescer quero escrever letras
como as da Nina Persson.

Cambio, desligo.
End of message.

(Communication – The Cardigans)

Assista à versão ao vivo, aqui.

D-Monia – Em Setembro!!!

Eis ai o teaser, ou pré-pré flyer
para ir atiçando a galera.
da D-Monia – Electro Dark Vamp
meu primeiro projeto de festa,
em parceria com o Gee X.
O objetivo é aquele de sempre, diversão e arte.
O som: tendências mais obscuras do rock ao eletrônico.
O tema dessa primeira edição é fun + fetish.
Além disso, vão rolar projeções de filmes de horror
e mais algumas surpresinhas artísticas
que não posso revelar ainda.
No line up, os DJs residentes Gee X e Lady A.
E ainda dois convidados especiais
(um de Sampa e outro do RS).
Conto mais adiante quem são.

Anota aí:
Dia 22/09 – a partir da meia noite
@ Nico Bar. Centro. CWB.

If only I had wings to fly.

Eu sou uma criança feliz!!!
Tenho os DVDs de Ruas de Fogo,
de A noiva de Frankenstein
e de Xanadu. E paguei apenas 19,90
por cada um 🙂 Delícia.

Retornei hoje às aulas na graduação
e ainda estou em um ritmo meio slow.
As férias foram ótimas.
Mesmo assim, nos dois períodos
da manhã, falei até pelos cotovelos
– normal isso né, eu falo muito sempre..rs,
isso que era só apresentação da disciplina.
Comentei alguns episódios importantes
pra linha do tempo no estudo das TICs.

Estou vivendo um momento introspectivo.
Meu aniversário tá chegando.
Sinto que algumas mudanças estão sutilmente
sendo delineadas. Apesar de cética,
às vezes “esse lance do destino”
me deixa um tanto transtornada.
Tudo bem, muitas auroras ainda estão por vir.

Pra relembrar as gloriosas férias
na companhia de grandes amigas (os):

Paulinha J., Eu (a minoria morena) e Paula P.
na Unisinos – concentradas no powerpoint.
Amigas poderosas!!! Adoro vcs!!!
E que venham mais congressos, mais GTs
e muito mais discussões que a gente mata.
.. e claro, depois sempre vem uma Polar…

trilha:
Tyketto – Wings
ok, é poseur demais, ando numa fase de revival…

De volta ao deserto do real.

Já retornei à CWB.
Peguei um pouquinho de turbulência
quando estávamos prestes
a pousar no aeroporto Afonso Pena.
Não é fácil sair da matrix.
Nunca é.
O tempo passa em um ritmo muito absurdo
quando estamos nos divertindo.

Seguindo a linha “what if stories”
novamente lembrei do Vigia do Tempo
e a estorinha na qual Spider-man
impede a morte de Gwen Stacey
pelas mãos do Duende Verde
e um novo destino se apresenta pra eles.
A vida parece um continuum de short-stories desse
gênero (o que aconteceria se…),
plots típicos da sci-fi e da fantasia.

Foi ótimo matar as saudades da Isa, do Lutti,
da MC – que se revelou uma ótima companheira noctívaga! –
da Raquel, em fase muito iluminada,
da Sandra, Paula e Paulinha
(pensadoras das nuances do cotidiano)
e mais um monte de pessoas legais
com as quais eu não tenho contato diário.
O que verdadeiramente salva a terrinha
e me faz ter vontade de retornar sempre
são vocês, amigos queridos!
mas talvez eu seja apenas uma escapista,
uma entusiasta do imaginário da amizade.

Eu sei, o blog tá bem às moscas
e totalmente desformatado.
Vou tentar dar um jeito nisso asap.
Agora é preciso concentração para voltar
ao trabalho fullpower. Lá vamos nós novamente
em direção a mais um semestre.
Durante o vôo, o shuffle do iPod
(lembrei da discussão que tive com a Sandra,
a Paulinha e o Cris sobre quem gostava
ou não de shuffle)
fez o favor de me presentear
com uma música tudo-a-ver com o momento:

Do you remember
Standing on the shore
,
Head in the clouds,
Your pockets filled with dreams

Bound for glory
On the seven seas of life,

But, the ocean is deeper than it seems
(…)
So find the strength and you will see
You control, your destiny,
After all is said and done

(Sailing Ships – Whitesnake)

Controle, força, destino. Palavras fortes.
E geralmente mal empregadas.
Ok, estou oficialmente divagando…
Agora, senhoras e senhores,
de volta à programação normal.

********************

>> Foi uma experiência nova e bem empolgante
ver meu livro editorado na tela do computador.
Estamos indo para “os finalmentes”
e até o início de setembro estará pronto.
Consegui finalmente decidir a imagem da capa.
Sem contar, com a orelha escrita pelo Fábio Fernandes
(que, entre outras muitas coisas é tradutor
do William Gibson e do Philip K. Dick)
e a apresentação do Francisco Menezes Martins.
Os dois textos possuem um tom pessoal
que me é bastante caro.
É uma honra contar com essa dupla 🙂

>> E confiram ai o blog da Mi Gallas,
amiga de tempos jurássicos
e companheira de PhD stuff
e mulherzices descontrol.

Ouvindo:
Os mineiros* do Digitaria com Teen years.

* Viram, eu escuto música brasileira..rs