Cold Case e Depeche Mode: uma bela relação

Já falei que eu adoro o seriadinho Cold Case?
Pois é, eu acabei me viciando, porque
a) os crimes são no passado e adoro
a reconstituição de época deles
e o jogo com o que acontece na atualidade;
b) a trilha sonora não é só mais um elemento,
as cançoes ditam a narrativa do episódio
e constituem um personagem central no plot.


o cast de cold case

… para alguém que não vive sem trilha sonora
como eu, é um prato cheio.

Para completar, já vi pelo menos uns
três episódios em que tocam Depeche Mode
(Precious e outras mais antigas) 🙂
No último que eu vi, rolou Blasphemous rumours,
uma das minhas favoritas da fase inicial.


DM: nos 80, direto do túnel do tempo
reparem no visualzinho de fazer inveja
ao povinho electro-clash e aos emos de plantão 🙂

Dália Negra (Black Dahlia, Brian de Palma, 2006)

Domingo fomos assistir à Dália Negra
(black dahlia) mais recente filme de Brian de Palma.
Eu até gostei do filme, embora ainda prefira
alguns mais antigos do diretor.
A sua “pasteurização” do noir rendeu um filme mediano,
embora visualmente interessante.
Gostei da família rica de “quadrinhos”
(sério, as criaturas saíram direto do Asilo Arkham..rs),
mas o filme fica devendo em relação ao crime em si
e a mais detalhes sobre a “Black Dahlia” Beth Short.

[Não li o livro de James Ellroy, mas agora fiquei curiosa.
Eu tenho um interesse que muitos taxariam de mórbido
por crimes não-resolvidos, serial killers, etc.
Pesquisando rapidamente na rede, achei até o site oficial sobre
a Black Dahlia. É bem completo.
E traz uns detalhes ainda mais bizarros
a respeito do caso verdadeiro.]

De volta ao filme, vejam a polêmica
no blog da Ilustrada da Folha com prós e contras.
A crítica que mais se aproximou da minha opinião
veio desse blog aqui.
No mais, sinceramente, o filme me manteve interessada
embora em um determinado ponto tenha sentido
que de Palma perdeu um pouco mão. rs
(eu e meus trocadilhos ultra infames)
Com exceção da cena na “escada”,
afinal noir sem luxúria, detetive com crise existencial
e cena em escada, não é noir…rs

trilha:
duke ellington – caravan